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Foto do escritorNatasha Costa

Conheça mais sobre a nossa fibra têxtil principal: a juta!

Para falar sobre a juta e seu cultivo, precisamos primeiro voltar um pouco na história e entender como a juta, uma planta da Ásia, veio parar no Brasil.


Tudo começou com um objetivo principal: diminuir o custo da saca e fibra de juta no Brasil. Para isso empresários e agricultores, tentaram implementar algumas técnicas de cultivo no Rio de Janeiro e em São Paulo, as quais não perduraram por muito tempo. Apenas nos anos de 1925 a 1929, quando a juta foi trazida por imigrantes japoneses e plantada no Amazonas, a produção teve resultados positivos e promissores. Levando o Brasil para a quarta posição mundial em produção da fibra, ficando atrás apenas da Índia, Bangladesh e China.


O que é a juta?

A juta é uma espécie de arbusto da família Malvaceae, originária da China e largamente cultivada na Índia e em Bangladesh, para a obtenção de fibras têxteis e até mesmo para uso medicinal. Por ser uma fibra têxtil vegetal, ela é 100% biodegradável e reciclável.

"Um hectare de cultivo de juta pode absorver até 15 toneladas de dióxido de carbono e emitir 11 toneladas de oxigênio no decorrer de uma temporada, reduzindo, assim, as emissões de gases do efeito estufa", declarou Swati Singh Sambyal, especialista em economia circular, de Nova Délhi.

Para a preparação e colheita da juta, não é necessário o uso de queimadas ou qualquer outra técnica para limpar o terreno uma vez que a cheia do próprio rio se encarrega disso. A lama deixada após a vazante serve de fertilizante natural, tornando desnecessária a utilização de adubos químicos. No Brasil, o plantio é feito nas margens dos rios Solimões e Amazonas. O estado do Amazonas é o maior produtor nacional de juta.


Além de ser uma fibra têxtil ecofriendly, o plantio da juta na região amazônica ajuda no desenvolvimento econômico em uma das regiões mais carentes do Brasil. Atualmente trabalham mais de 200.000 famílias no plantio, colheita, fiação e tecelagem do tecido.


A fibra de juta também tem sido protagonista das linhas de roupas de grandes estilistas indianos, além de aparecer em lojas de marcas de luxo como Christian Dior, e até no casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry, quando os convidados foram presenteados com bolsas com as iniciais H&M.

Nós da Lono, buscamos usar a juta como base das nossas produções com o objetivo de ajudar no desenvolvimento econômico das populações ribeirinhas, bem como agregar valor a esta fibra têxtil que hoje é tão pouco explorada.


Aproveite e conheça a nossa coleção noivas!



Fontes: Exame.com / Pesquisa: FIBRA DE JUTA, CAPACIDADE DE COMBUSTÃO / Pesquisa: O AMBIENTE INSTITUCIONAL DA PRODUÇÃO DE JUTA NO ESTADO DO PARÁ ENTRE AS DÉCADAS DE 1940 E 1990 / Pesquisa: Fios dourados dos trópicos : culturas, histórias, singularidades e possibilidades (juta e malva - Brasil e Índia)

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